“Ouvi muito na semana que passou, especialmente de alguns amigos alvinegros, que o regulamento do Catarinense 2009 era extremamente injusto. Primeiro, não privilegiava o saldo de gols, de forma que a vitória por dois gols de diferença no primeiro jogo nada valia para a Chapecoense. Segundo eles, que esquecem ter sido beneficiados pelo mesmo regulamento em 2008, o saldo de gols deveria ser considerado na final.

O segundo argumento dos “invejosos” dizia que era um absurdo o Avaí ter a vantagem de jogar pelo empate nas prorrogação. Achavam que um empate no tempo extra deveria levar a partida para a decisão nos pênaltis, como é em outros estados. Pra eles, de nada deveria valer a melhor campanha durante a competição, queriam mesmo era ver o circo pegar fogo.

Pois bem, para tornar a festa completa e não deixar dúvidas sobre quem era o melhor time desse Catarinense, o Avaí simplesmente DESPREZOU essas (merecidas) benesses concedidas pelo regulamento. Devolveu o placar do primeiro jogo no tempo normal, acabando com essa história de saldo de gols e, na prorrogação, se recusou a empatar, foi logo sapecando 3 a 0 para eliminar qualquer suspeita de favorecimento.

Ah, e aproveitou também para calar aqueles que, já antevendo uma ajuda do árbitro, diziam que “nem vale a pena a Chapecoense vir à Florianópolis, o título está encomendado”. Virou o jogo com um jogador a menos, expulso depois de uma cotovelada do jogador do Oeste não ter sido punida. No final, tenho que concordar que esses críticos tinham razão: nem precisava a Chapecoense ter vindo mesmo. Mas não pela arbitragem, apenas pela ENORME superioridade avaiana. SEIS a UM em uma partida final não é pra qualquer um, só os GRANDES se impõem dessa forma.

Ao final, deu o que se esperava. O ÚNICO time catarinense na Série A naturalmente massacrou o time da Série D. Simples e lógico assim. E ponto.”

Fonte: Blog Mundo Avaiano